Parlamentar expõe preocupação com abate ilegal de bovinos


26/11/2013 17:26 | Da assessoria da 2ª secretaria

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Edmir Chedid (dir.) ao lado de Mônika Bergamaschi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2013/fg149434.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Edmir Chedid (DEM) esteve reunido com a secretária de Estado da Agricultura e Abastecimento, Mônika Bergamaschi, para tratar de questões sanitárias no abate de animais de grande porte na região de Taguaí. O parlamentar mostrou-se preocupado com a prática de abate clandestino. A reunião ocorreu no último dia 19/11, em São Paulo.

Estima-se que atualmente o consumo de carne bovina na região de Taguaí seja de 150 cabeças por dia, das quais 130 são provenientes de matadouros ilegais, sem nenhum controle dos órgãos de fiscalização.

Convidado a participar da reunião, Alessandro Torrentes, proprietário do frigorífico Bom Beef, em Taguaí, é um dos únicos empresários do ramo na região em condições de atender as exigências sanitárias, mas ele tem enfrentado dificuldades para conseguir reabrir a empresa, que foi fundada em 1997 por seu pai e se encontra fechada desde 2003. Recentemente, Torrentes tem buscado junto aos órgãos de fiscalização autorização para reiniciar as atividades da empresa.

Ele solicitou à secretaria análise do processo para reabertura do frigorífico, o que somente ocorre após liberação do registro no Serviço de Inspeção de São Paulo (Sisp).

No encontro, o coordenador da Defesa Agropecuária, Fernando Buchala, disse que irá verificar o processo, em análise na regional de Campinas. "Vamos trabalhar para que a região de Taguaí tenha carne bovina abatida de forma adequada", acrescentou Bergamaschi.

"Todos os abatedouros de Taguaí foram fechados e os que estão em atividades são ilegais. Este, na verdade, é um pleito trazido por 12 prefeitos daquela região. Há três anos, o Alessandro tenta, conforme a lei, reabrir seu frigorífico, mas tem encontrado dificuldades para obter autorização dos órgãos de fiscalização. Trata-se de uma questão de saúde pública", enfatizou o parlamentar.

Os assessores parlamentares Hugo Berti e Waldir Castelani também participaram da reunião.

echedid@al.sp.gov.br

alesp