O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Diogo (PT), protocolou no dia 27/11, na Secretaria de Segurança Pública, pedido de investigação do ataque à exposição fotográfica sobre as manifestações de junho, que ocorreu na madrugada de 19/11, com pichações ao muro do Cemitério do Araçá, na capital. O parlamentar também pretende se reunir com o secretário Fernando Grella, para cobrar celeridade na investigação. "Vejo com muita preocupação mais esse ataque. Primeiro atacaram a intervenção artística no ossário municipal, agora picham a exposição com vivas a PM e morte aos comunas. Isso é uma coisa gravíssima", ressalta Adriano, que também preside a Comissão estadual da Verdade. Para ele, os dois ataques estão interligados. "Há fortes indícios de que os dois atentados têm relação. Não é uma atitude isolada, individual, tem todas as características de um atentado político. Quero que o governador Geraldo Alckmin se envolva pessoalmente nessa apuração", frisa. "É um típico ato fascista. Tudo leva a crer que foi mais uma manifestação de intolerância. Eles agem no subterrâneo...", afirma o artista plástico Celso Sim, autor da intervenção Penetrável Genet que teve parte das esculturas depredadas durante o ataque ao ossário do Cemitério do Araçá, na madrugada do último dia 3/11. adrianodiogo@al.sp.gov.br