Líder do Governo espera convivência harmônica no Parlamento em 2014

Barros Munhoz explica que o Regimento Interno torna obrigatória negociação com Minoria
03/02/2014 19:58 | Da Redação

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Líder do governo na Assembleia Legislativa e ex-presidente da Casa, deputado Barros Munhoz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2014/fg158313.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O líder do governo na Assembleia Legislativa e ex-presidente da Casa, deputado Barros Munhoz (PSDB), baseado em sua experiência nas duas últimas legislaturas, espera que a convivência harmônica entre situação e oposição seja mantida neste ano eleitoral. "Os ânimos se acirram, mas não ao ponto de impedir uma boa convivência e um funcionamento harmônico da Assembleia".

Segundo Munhoz, apesar de o Parlamento paulista não ter um grande "estoque de projetos", como tem, por exemplo, o Congresso Nacional, "há um número razoável de projetos que precisam ser deliberados e votados".

"Nós temos um grande óbice que é um Regimento Interno muito superado, que exige negociação. É muito difícil se aprovar um projeto sem entendimento. É um por quinzena no máximo". Munhoz explica que sua atuação neste ano será a de manter o esforço de entendimento com a oposição e a base aliada no sentido de aprimorar os projetos e dar a São Paulo uma produção legislativa de qualidade.

Veto aos mascarados

Com relação ao Projeto de Lei 631/2013, de Campos Machado (PTB), que proíbe o uso de máscaras em manifestações públicas, Munhoz relatou ter se manifestado favoravelmente à proposta quando ela fora apresentada, em setembro de 2013. "Hoje eu não sei se ela é oportuna. O governo não tem posição a respeito mas nós vamos discutir o assunto se o projeto for pautado".

O líder do Governo, entretanto, revela seu receio de aumentar a agressividade de um comportamento que já estaria voltando à normalidade. Por outro lado, Munhoz diz que talvez os ânimos estejam voltando a se acirrar e a lei se mostre oportuna. "Isso vai depender de entendimento no Colégio de Líderes".

alesp