Transportes e Comunicações dispensou oitiva de representante da Claro

Empresa teria enviado representante não habilitado a responder questionamentos
11/03/2014 19:24 | Da Redação: Joel Melo Fotos: José Antonio Teixeira

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Antonio Mentor e João Caramez <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg159297.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Ricardo Luiz Floresta Neves, diretor de serviços ao cliente da Claro <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg159299.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião desta terça-feira, 11/3, da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg159298.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Parlamentares da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg159300.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Apesar da tentativa do diretor de serviços ao cliente da Claro, Ricardo Luiz Floresta Neves, de mostrar como a Claro pretende melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pela empresa, a Comissão de Transportes e Comunicações declinou nesta terça-feira, 11/3, de fazer perguntas sobre a área técnica ao diretor, por entender que ele não tem qualificação para responder aos questionamentos da comissão e, tampouco, autonomia para solucionar os problemas que posicionaram a Claro em 3º lugar entre as empresas com maior número de reclamações em 2013 (atrás apenas da Vivo e do Itaú), segundo dados do Procon divulgados no começo de fevereiro de 2014.

O deputado Orlando Morando (PSDB) justificou sua baixa expectativa nas melhorias da empresa por entender que os equipamentos estão saturados e não tem havido crescimento na estrutura física dos sites (antenas), conforme explicou um diretor, de outra operadora, da área de engenharia quando foi ouvido pela comissão. "Com apenas 5 meses de empresa, como o próprio diretor Ricardo declarou em sua fala, não pode se comprometer com melhorias. O senhor pode ser transferido para outro Estado ou até para outro país e o usuário vai continuar sendo feito de bobo. Essas empresas enganam o consumidor o tempo inteiro. Eu sou um enganado", disse Morando. O deputado perguntou se o sistema existente hoje comporta o número de chips que são habilitados pela Claro. O representante respondeu que não tem essa informação e Morando pediu então para que a reunião fosse encerrada.

O deputado Antonio Mentor (PT) apoiou Morando em sua reclamação e acrescentou que a comissão não quer discutir o atendimento a clientes porque, segundo Mentor, "o atendimento ao cliente age como um pronto-socorro, e isso pode até estar funcionando. O que queremos é discutir esse serviço de péssima qualidade prestado pela empresa. Não só por essa empresa, mas por todas".

O diretor Ricardo Floresta desculpou-se por não atender plenamente a expectativa da comissão e sugeriu que, numa nova convocação, a comissão peça a presença de dois ou três diretores, porque, segundo ele, as perguntas são de grande complexidade e, com certeza, exigirão o conhecimento de vários especialistas.

A comissão também aprovou os pareceres favoráveis aos projetos de lei: 353/2013, de Aldo Demarchi (DEM), que cria o Programa de Incentivo à Renovação da Frota de Caminhões do Estado de São Paulo; 517/2013, de Rafael Silva (PDT), que obriga as concessionárias e permissionárias das rodovias paulistas a instalarem sistema permanente de vigilância videomonitorada em entradas e saídas de postos de combustível existentes nas estradas sob sua administração; e o 614/2013, de Edmir Chedid (DEM), que disciplina a fiscalização de trânsito por sistemas automáticos nas rodovias estaduais.

Estiveram presentes à reunião, além dos já citados, os deputados Carlão Pignatari (PSDB), Gerson Bittencourt (PT), Aldo Demarchi (DEM), Rogério Nogueira (DEM), Chico Sardelli (PV) e Roberto Morais (PPS).

alesp