Não ao corredor Alvarenga


28/03/2014 17:25 | Da Redação: Joel Melo - Fotos: José A. Teixeira

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Hamilton, Leandro, Giannazi e Antonio<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg160070.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Representantes do Movimento dos Moradores acompanham debate sobre o tema<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg160071.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por iniciativa do deputado Carlos Giannazi (PSOL), realizou-se nesta quinta-feira, 27/3, reunião do Movimento dos Moradores, Comerciantes e Defensores de soluções alternativas para o PL 17/2014, que "aprova melhoramentos viários", conforme o texto, entre eles a construção de um corredor de ônibus ligando a região de Interlagos com o ABC.

Giannazi deixou claro que não é contra o corredor, mas pretende fazer uma discussão para encontrar alternativas para a possibilidade da desapropriação dos moradores e do comércio da região, desapropriação essa que pode gerar desemprego de mais de 1.300 pessoas, segundo o movimento.

Segundo os moradores presentes ao evento, usando camisetas com o slogan "Não ao corredor Alvarenga", existem duas alternativas viáveis que foram ignoradas pelo PL: a utilização da Rua do Mar Paulista, que é amplamente utilizada por caminhões e ônibus fretados que procuram uma alternativa ao Rodoanel para atingir os municípios do ABC; e a criação de um binário, isto é, as pistas de ida e vinda em ruas diferentes para impedir o alargamento da Estrada do Alvarenga. A primeira alternativa já é objeto de um substitutivo ao projeto apresentado pelo vereador Goulart e é esse substitutivo que os moradores preferem.

Segundo o morador Cleciomar Leandro, a Rua Mar Paulista está preparada há 50 anos para receber uma via mais larga " que poderia ser o corredor de ônibus, com moradias recuadas do leito carroçável, quase sem comércio e com um contingente populacional muito baixo. Cleciomar disse que não apareceu ninguém da área técnica da prefeitura para ouvir moradores e estudar sugestões por quem mora na região há décadas e, como em toda democracia, deve ter voz na hora de decidir fatos que afetem diretamente a sua vida.

alesp