Membro do Núcleo de Qualidade explica importância das Compras Públicas Sustentáveis

Amparo de leis que facilitam compras públicas por gestores mostra importância de curso do ILP
28/03/2014 20:08 | Gabriel Cabral - Foto: Yara Lopes

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Thais Prado Horta<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg160083.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sala do instituto durante aula de encerramento do curso Compras Públicas Sustentáveis<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg160084.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Grupos debatem tema da última aula do curso<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2014/fg160085.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Durante a primeira semana de abril acontece a última aula do curso Compras Públicas Sustentáveis, organizado pelo Instituto do Legislativo Paulista (ILP) e ministrado por vários professores, entre eles, Ricardo Marques, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo. Em entrevista ao Diário Oficial, Thais Prado Horta, pedagoga, educadora ambiental especialista em resíduos e em Educação Ambiental, que atua no Núcleo de Qualidade da Assembleia Legislativa, explica os objetivos do curso e a quem ele é direcionado.

Thais contou que desde que trabalhava na Secretaria Municipal do Verde ela já firmava diversas parcerias com o ILP e o Núcleo da Qualidade. Disse também que a parceria sempre resultou em diversas aulas sobre temáticas ambientais. Ela explica que compras públicas sustentáveis são um dos cinco eixos da gestão ambiental, junto com água, energia, resíduos e a valorização do servidor.

A especialista mencionou que a Prefeitura de São Paulo foi o primeiro município a aderir a agenda ambiental e lembrou que hoje há legislações que amparam as compras sustentáveis sem que o gestor tenha medo, pois, de acordo com a profissional, as mudanças de hábito no setor público não são fáceis nem rápidas. Apesar de toda dificuldade, Thais garante que hoje há formas de comprar baseadas em normas técnicas da legislação federal brasileira.

As compras públicas sustentáveis visam gerar menos resíduos e são um investimento legal do dinheiro público, como por exemplo, copos descartáveis que não os de plásticos. "O objetivo é que se mude o hábito dos servidores para que estes levem o novo conceito a suas casas também", disse Thais.

Todos os representantes de Estados e municípios são sempre bem-vindos nos cursos. Cidades com agenda sustentável garantem público nesses eventos, porque seus gestores se interessam mais em compras de forma sustentável.

"Eu vejo na Assembleia grande potencial para se trabalhar de forma sustentável", elogiou a especialista, que atua na Qualidade desde 2013. Lembrou que a Assembleia realiza destinação ideal de resíduos, como plásticos, vidro, alumínio, metal, eletroeletrônicos, cds, pilhas, baterias e óleo de cozinha usado. "Existe a predisposição da Mesa Diretora para sermos a primeira Assembleia do país a ter uma agenda ambiental implantada", disse Thais.

alesp