Cartilha Negro: uma outra História é lançada na Assembleia


15/05/2014 20:26 | Da Redação: Joel Melo - Fotos: José A. Teixeira

Compartilhar:

 Rafael Silva, Sergio Cardoso, Marcilene Garcia de Souza, Leci Brandão, Mauricio Pestana e Adriano Diogo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162104.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cartilha Negro: uma outra História <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162105.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162106.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mauricio Pestana <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162107.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162108.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Marcilene Garcia de Souza e Leci Brandão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162109.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Leci Brandão <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162110.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lançamento da cartilha de Maurício Pestana - atual secretário municipal da Igualdade Racial de São Paulo-, que aborda a aplicação da Lei federal 10.639/2003<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162111.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Marcilene Garcia de Souza <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162112.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2014/fg162113.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por solicitação da deputada Leci Brandão (PCdoB), foi lançada na Assembleia nesta quinta-feira, 15/5, a cartilha de Maurício Pestana - atual secretário municipal da Igualdade Racial de São Paulo-, que aborda a aplicação da Lei federal 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio do país.

A cartilha aborda principalmente a justificativa para a inclusão da cultura afro-brasileira nas escolas, explicando que se trata de uma ação afirmativa a fim de superar a desigualdade educacional entre brancos e negros na educação. "Além de a escola não contar a história da África e seus descendentes, ela reforça uma educação eurocêntrica, mesmo sendo o Brasil o país mais negro do mundo", adverte pestana, lembrando que nenhum país africano tem população que se aproxime ao número de negros que vivem no Brasil.

Ótica do negro

A cartilha ainda fala da resistência de alguns professores em falar sobre os heróis negros como Zumbi dos Palmares, João Cândido ou Cruz e Souza. A cartilha ainda reconta a história segundo a ótica do negro, dando rápidas pinceladas da contribuição da raça para a música, a culinária e a religião. Fala também da participação do negro nos movimentos sociais e de como sua participação tem mudado a história do nosso país.

Maurício Pestana, que também é autor das ilustrações, disse que a capital de São Paulo tem apresentado uma adesão muito grande ao ensino da cultura da África e que sente alguma resistência vinda de pontos isolados. Em todas as regiões, a cartilha tende a auxiliar o professor em uma abordagem mais crítica da história e, também, os alunos, que conseguem identificar as razões históricas que levaram (e ainda levam) à discriminação dos negros. Para o lançamento foram impressas mil cartilhas, mas Pestana planeja que elas sejam entregues em todas as escolas.

alesp