Um dos cinco pactos firmados pela presidenta Dilma, em junho de 2013, a reforma política voltou a ganhar destaque juntos aos movimentos sociais de São Paulo, no dia 31/5. O tema foi defendido por vários manifestantes que se reuniram em frente ao Teatro Municipal, na capital, para conclamar a participação dos trabalhadores em plebiscito popular por uma constituinte exclusiva (alteração do texto da Carta Magna apenas no que se refere ao sistema eleitoral). O deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) foi um dos convidados a dialogar com os trabalhadores. Segundo ele, muitos dos parlamentares que compõem o Congresso hoje defendem os interesses de empreiteiras e de grandes empresas e criam barreiras para aprovação de projetos de cunho social. "Os interesses de uma minoria não podem se sobrepor aos da população. Só será possível mudar isso com a reforma política", disse Marcolino. O ato, encabeçado pela Central de Movimentos Populares (CMP), reuniu mais de 6 mil participantes de vários movimentos sociais. Os manifestantes percorreram as principais vias do centro antigo até a Praça da Sé, onde o ato foi finalizado. "Vamos colher milhões de votos pelo fim do financiamento privado das campanhas, por conferências e conselhos deliberativos e pelo avanço da democracia representativa", dizia o documento distribuído pelos manifestantes. lcmarcolino@al.sp.gov.br