Mais representantes de empresas de venda de ingressos depõem à CPI


25/06/2014 19:17 | Da Redação: Marina Mendes Fotos: Maurício Garcia

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Mauro Gonzales, Mauro Bragato e Maria Lucia Amary <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163973.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mauro Gonzalez falou que a taxa de conveniência é uma ideia importada de empresas do exterior<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163981.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> João Caramez <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163975.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> João Paulo Rillo <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163976.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mari Lucia Amary <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163977.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Presentes na reunião <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163978.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Lucia Amary, João Caramez e João Paulo Rillo <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163979.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião desta quarta-feira, 25/6, da CPI da venda de ingressos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163980.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Advogada da T4F, Mônica Figueira Galvão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163982.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Sarah Marina Chacon, Mônica Figueira Galvão, Maria Lucia Amary, João Caramez e João Paulo Rillo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163983.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), presidida pelo deputado Mauro Bragato (PSDB), que tem como objetivo investigar a compra e venda de ingressos para eventos musicais, culturais, esportivos e lazer em geral, realizados no Estado de São Paulo, recebeu nesta quarta-feira, 25/6, representantes das empresas Ingresso.com e Times For Fun Entretenimento (T4F Entretenimento), para falar de taxas impostas na compra dos tickets e de ações do Procon contra esse procedimento.

Ingresso.com

A empresa Ingresso.com pertence ao grupo Americanas, da rede B2W, e está no ramo da venda de ingressos desde 2000. O representante Mauro Gonzalez falou que a taxa de conveniência é uma ideia importada de empresas do exterior e o valor do ingresso pago pelo consumidor é transferido inteiramente para o produtor. Gonzalez afirma que a venda pela internet possui um risco de crédito devido à venda feita irregularmente por terceiros não autorizados. Sugeriu que a comissão também averigue esses casos.

Gonzalez afirmou que a taxa de conveniência é variável e individual, independente do número de tickets adquiridos. Em relação ao teatro, o percentual é de 15% do valor total da venda, o que fica claro no momento em que o cliente navega no site de compras. Gonzalez informou que não há possibilidade de falha no sistema pelo fato de haver um computador central que libera a venda simultaneamente para as bilheterias e pela internet.

T4F

A empresa T4F produz eventos, possui casas de show e vende ingressos. A representante da T4F, Sara Marina Chacon, lembrou que o cliente tem a opção de adquirir os ingressos nas bilheterias, sem taxa. Sara declarou que há uma diferença entre as taxas de conveniência no Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. No Rio, a empresa segue legislação que permite percentual de até 10%. Já em São Paulo, a T4F cobra 20%.

A advogada da T4F, Mônica Figueira Galvão, afirmou que a empresa faz questão de manter duas modalidades de compra (site e presencial) e que a venda pela internet facilita a compra para os clientes residentes em outros Estados. Ao ser questionada por João Paulo Rillo (PT), sobre ações do Procon contra a empresa, Mônica respondeu que muitas delas são acerca das taxas e que a empresa tem ganho muito desses processos na justiça.

Também participaram da reunião Maria Lúcia Amary e João Caramez (ambos do PSDB) e Professor Tito (PT).

alesp