Preocupado com a queda nos níveis dos reservatórios na região da bacia do Tietê-Paraná, o coordenador da Frente Parlamentar das Hidrovias, João Caramez (PSDB), esteve, no dia 6/6, na Barragem Nova Avanhandava, em Buritama, onde conversou com o diretor do Núcleo Baixo Tietê Paraná do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, Marcos Victorino, sobre a situação local. A falta de chuvas na região da bacia Tietê-Paraná deixou os rios com o nível abaixo do normal e está inviabilizando o transporte de grãos e celulose do interior para o litoral do Estado. O escoamento da produção até Santos está sendo feito pelas rodovias, o que aumenta o custo. Pela hidrovia, a tonelada transportada custa, em média, R$ 45. Pelas rodovias, o valor chega a R$ 170. "A situação é mais complexa do que se imagina. Nunca se viu estiagem tão longa como essa. É necessário que todos estejam se adequando às questões climáticas. Por isso lutamos por medidas de preservação do meio ambiente e combate ao efeito estufa, para assim minimizar as agressões à natureza que responde a cada ação do ser humano", enfatizou Caramez. Também conversaram sobre os investimentos do Estado para a Hidrovia Tietê-Paraná. Em 2013, o governador Geraldo Alckmin assinou, em Brasília, cinco termos de compromisso entre o Ministério dos Transportes e o Departamento Hidroviário de São Paulo, no valor de R$ 134 milhões, para a realização de uma série de obras. jcaramez@al.sp.gov.br