Nas eleições de 5/10, foram eleitas dez deputadas estaduais compor a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, mesmo número registrado em outubro de 2010. Com isso, o Parlamento paulista deve manter 10,6% de representação feminina, mais do que a Câmara dos Deputados (8,77% nas eleições de 2010 e 9,9% em 2014). Entre as 10 deputadas que farão parte da 18ª Legislatura, que se inicia em 15/3/2015, seis foram reeleitas: Analice Fernandes (PSDB - para o 3º mandato); Maria Lúcia Amary (PSDB - 4º mandato); Célia Leão (PSDB - 7º mandato); Rita Passos (PSD - 3º mandato); Ana do Carmo (PT - 4º mandato); e Leci Brandão (PCdoB - 2º mandato). A deputada Beth Sahão (PT) vai iniciar no próximo a sua terceira legislatura consecutiva. Nas eleições de 2010, entretanto, ela não foi eleita, ficando na primeira suplência da coligação PRB-PT-PR-PTdoB. Passou a exercer mandato no início de 2012, após o falecimento do deputado petista José Candido (30/09/1942 - 12/02/2012). As deputadas estaduais que iniciam sua atuação em 2015 são: Marcia Lia (PT); Marta Costa (PSD); e Clelia Gomes (PHS). Está ainda sub judice a candidatura da atual deputada Vanessa Damo (PMDB). Caso ela saia vitoriosa na Justiça Eleitoral, será a sétima parlamentar reeleita (2º mandato), ficando o candidato Cassio Navarro na primeira suplência da coligação PMDB-PSD-PP. Política de cotas Desde 2009, existe cota determinada pela legislação eleitoral para que os partidos apresentem ao menos 30% de mulheres nas candidaturas a cargos proporcionais (deputados estaduais, federais e vereadores). Na Assembleia paulista, entretanto, a ocupação de aproximadamente 10% das cadeiras por mulheres é anterior à lei. As legislaturas 2007-2011 e 2003-2007 foram iniciadas com 11 e 10 deputadas estaduais, respectivamente. Não pode deixar de ser citada a eleição da deputada estadual Ana Perugini (PT) à Câmara dos Deputados. Também vão compor a bancada paulista na Câmara: Bruna Furlan (PSDB), Luiza Erundina (PSB), Mara Gabrilli (PSDB), Keiko Ota (PSB) e Renata Abreu (PTN). Ocupando seis de 70 cadeiras, a representação feminina de São Paulo em Brasília será de 8,71%, inferior à média nacional.