Irregularidades nos contratos, desrespeito às decisões da congregação, fechamento de cursos, assédio moral, perseguição política, concurso sob investigação do Ministério Público Estadual e outras denúncias contra a atual direção da Fatec de Piracicaba foram feitas por Carlos Giannazi (PSOL) na tribuna da Alesp, em 5/11. O caso já havia chegado à Casa pelo Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza e o próprio deputado o encaminhara à Comissão de Educação e Cultura " da qual é membro titular " sem que, por falta de quórum na última reunião, tenha sido deliberado. Em plenário, Giannazi exigiu que o governador Geraldo Alckmin e a diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, tomem providências imediatas para apurar as graves denúncias que pesam sobre o diretor da unidade, Hermes Amaral. Disse ainda que a Alesp deveria fazer uma diligência com deputados para checar nesta Fatec a ausência da gestão democrática prevista na Lei de Diretrizes e Bases e vai acionar o Tribunal de Contas do Estado e o MPE para aprofundar as investigações acerca dessas irregularidades. O parlamentar disse que o CPS tem um histórico de autoritarismo e que esse comportamento é reproduzido nas gestões de algumas unidades das Fatecs e Etecs. "É uma afronta ao princípio constitucional da gestão democrática do ensino público", argumentou Giannazi, pedindo que cópias de seu pronunciamento fossem enviadas ao governador e à superintendência. carlosgiannazi@uol.com.br