No último dia 21/1 foi expedido, pelo Tribunal de Justiça, um mandado de reintegração do terreno da área verde situado entre as ruas Caio Prado, Marquês de Paranaguá e Augusta (conhecido como parque Augusta, na região central da capital), que foi ocupado através de uma vigília criativa e cultural por centenas de pessoas que defendem a instalação do parque e mais verde e qualidade de vida na cidade. A decisão da Justiça favorece a construção de prédios na área mencionada pelas construtoras Setin e Cyrela. O deputado Carlos Giannazi (PSOL), que acompanha e defende o movimento desde o seu início, esteve nesta data no local tentando negociar com os advogados das empreiteiras e com o oficial de Justiça a não-retirada dos manifestantes. O parlamentar também conversou com o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, pedindo mais tempo e diálogo com o movimento social. "Não podemos permitir que a única área verde da região, que na prática já é utilizada como parque pela população, seja agora mais uma presa da voraz sede da especulação imobiliária que está destruindo a cidade de São Paulo", disse Giannazi, autor de um projeto de lei em trâmite na Assembleia Legislativa que autoriza o Estado a desapropriar o terreno para que seja implantado oficialmente o parque Augusta. carlosgiannazi@uol.com.br