CPI das Universidades ouve ex-chefe de segurança da USP

A professora Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, que respondia pela chefia de segurança da USP fala sobre sua exoneração
29/01/2015 13:23

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Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/R-01-2015/fg167129.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

 


Em sua 15ª reunião, nesta quarta-feira, 28/1, a CPI que investiga as denúncias de violações aos direitos humanos nas universidades ouviu dois estudantes da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) ligados à Associação Atlética Acadêmica Oswaldo Cruz (AAAOC). Também prestou depoimento a professora Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, que respondia pela chefia de segurança da USP. A professora de Antropologia Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer respondia pela Superintendência Segurança da USP até o último dia 24/1, tendo ficado nove meses no cargo. Encarregada de fazer a proposta de segurança de todos os campi, manifestou-se contrária à presença da Polícia Militar na USP em seu primeiro desafio que foi a greve dos funcionários de maio de 2014, apoiada pelos estudantes.

A professora Ana Lúcia disse ser grande defensora da Guarda Universitária da USP, que é uma das poucas a terem guarda própria, que atua desarmada e que visa orientar e atender a comunidade, para reorganizar a segurança, ela criou um grupo de trabalho, que discutiu também o sucateamento da guarda, que precisa de valorização. Antes que esse trabalho fosse terminado, acabou exonerada.

Quando começaram as denúncias de abuso sexual no campus, a professora, que tem livro sobre estupro, fez um seminário aberto à comunidade, em dezembro de 2014, sobre o tema. Em seu depoimento à CPI, Ana Lúcia respondeu às perguntas do presidente, deputado Adriano Diogo (PT) e da deputada Sarah Munhoz (PC do B), vice-presidente da CPI



Participou ainda da reunião o deputado João Paulo Rillo (PT). O presidente Adriano Diogo reafirmou que o objetivo da CPI é "civilizatório, pois não busca destruir ninguém".

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