Encontro marca o Dia Internacional da Epilepsia

Exclusão social pode afetar doentes, que tendem a esconder a doença
10/02/2015 19:32 | Da Redação Fotos: Marco Antonio Cardelino

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Elza Marcia Targas Yacubian, Adelia Henriques Souza, Carmen Silva M. Galego Miziara, Laura Maria de F. Ferreira Guilhoto, Eduardo Caminada Jr, Daniel Perchon e Bruno Araújo Torres<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167404.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), Laura Maria Guilhoto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167405.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Painel de debates da tarde desta terça-feira, 10/2<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167408.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rosangela Elias  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167409.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Celso Giglio  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167410.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167411.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Dr Ulysses <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167412.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Laura Maria Guilhoto, Presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ao microfone) fala no painel da tarde <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167413.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Telma de Souza <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167414.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Heroilma Tavares <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167415.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Adelia Henrique de Souza <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2015/fg167416.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A epilepsia, doença neurológica mais comum, que afeta duas em cada cem pessoas, foi tema do encontro Dia Internacional da Epilepsia: Abolindo a Exclusão, realizado nesta terça-feira, 10/2, na Assembleia Legislativa. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Epilepsia, debateu diversos aspectos dessa condição que abrange cerca de 65 milhões de pessoas em todo o mundo.

"A população não conhece de forma adequada as consequências médicas e sociais da epilepsia", reconheceu a presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), Laura Maria Guilhoto. Grande número de pessoas afetadas pela doença escondem esse fato, o que dificulta o tratamento, ela complementou.

Um dos principais aspectos a serem debatidos nesse momento é a inclusão social, observou Laura , que é supervisora do Ambulatório de Epilepsias da Infância da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Não basta dar remédios [aos epilépticos]. Temos que incluí-las na sociedade brasileira", afirmou. Segundo a presidente da ABE, há cerca de três milhões de epilépticos no Brasil.

Instituído pelo International Bureau for Epilepsy (IBE) e pela International League Against Epilepsy (Ilae), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Internacional da Epilepsia marca o combate a posturas fundamentadas no preconceito e na opressão, que resultam no bullying e na discriminação de crianças e adultos, na escola e no mercado de trabalho, por exemplo.

O diagnóstico da doença é clínico, ao qual se podem somar alterações detectadas em exames como eletroencefalograma e tomografia. Segundo folheto publicado pela ABE, cerca de 70% das epilepsias podem ter suas crises controladas com o uso correto de medicamentos. Os demais 30%, mesmo medicados, não ficam livres de crises, por isso são identificadas como tendo epilepsia de difícil controle medicamentoso.

"Os desafios começam com a prescrição médica. Os médicos, na maioria das vezes, não conhecem as regras que ditam a prescrição de fármacos", salientou a coordenadora da Unidade de Pesquisa e Tratamento das Epilepsias (Unipete) da Unifesp, Elza Marcia Yacubian. Ela abordou, no evento, o tema "Tratamento medicamentoso das epilepsias".

O evento contou com a participação de outros especialistas, que abordaram temas referentes ao tratamento da epilepsia na rede pública, à manifestação da doença na infância e aos direitos e inclusão social dos epilépticos.

alesp