Membros da 18ª Legislatura Em 15 de março de 2015, tem início a 18ª Legislatura do Parlamento de São Paulo. Os 94 representantes do povo paulista pelos próximo quatro anos foram escolhidos nas eleições se 5/10/2014, e são filiados a 21 partidos: PSDB - 22 deputados, PT - 14, DEM - 8, PV - 6, PSB - 5, PMDB - 5, PRB - 4, PSD - 4, PTB - 3, PR - 3, PSC - 3, PPS - 3, PP - 2, PEN - 2, PSOL - 2, SD - 2, PCdoB - 2, PDT - 1, PTN - 1, PSL - 1 e PHS - 1. Graduado em filosofia e pós-graduado em sociologia e ensino de sociologia, Rafael Silva (PDT) foi vereador durante oito anos em Ribeirão Preto, antes de ser eleito para o seu primeiro mandato como deputado estadual. Em 1986, perdeu totalmente a visão, logo após se candidatar a vereador. Nas últimas eleições foi reeleito para o quinto mandato de deputado estadual, pelo PDT. A base eleitoral do parlamentar concentra-se na região de Ribeirão Preto, atingindo cerca de 50 municípios. É autor da lei que obriga o governo do Estado a destinar 7% de casas ou apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) para portadores de deficiências ou seus familiares. Apresentou projeto de lei que propõe tornar obrigatória a reserva de no mínimo 5% de vagas em concursos públicos para pessoas portadoras de deficiência. Outros projetos do parlamentar são: proíbir as concessionárias de energia elétrica do Estado de suspender o fornecimento para os consumidores que necessitem de uso contínuo de aparelhos para realizar procedimentos médicos indispensáveis; o que trata da isenção de tributos estaduais nas aquisições de veículos populares por policiais militares, policiais civis e membros da Polícia Técnico-Científica; o que torna obrigatório o exame de acuidade auditiva e visual em alunos da rede pública de Ensino; e o que obriga as concessionárias de rodovias a divulgar os valores arrecadados nos pedágios em cada posto de atendimento. Uma das principais preocupações do parlamentar é com o setor da saúde, segundo ele, um dos grandes desafios do próximo governo. O preço pago pelo SUS para atendimentos diversos e cirurgias é um dos grandes fatores que impedem o desenvolvimento dessa área. Por isso, propugna a união de lideranças políticas estaduais e federais. "Ao deputado cumpre a missão de legislar e, principalmente, fiscalizar os atos do Poder Executivo para que o dinheiro público seja bem aplicado. Trabalharei nesse sentido", diz o parlamentar.