Taxas de síndrome alcoólica fetal


18/03/2015 14:23 | Da assessoria do deputado Gilmaci Santos

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Um estudo da Universidade do Alasca (EUA) irá distribuir gratuitamente 5 mil testes de gravidez em banheiros de bares e restaurantes. A medida pretende diminuir a taxa de síndrome alcoólica fetal (SAF) naquele estado americano. Desde 1999, as ocorrências foram de 1,5 para cada mil nascidos, quando a estimativa nacional do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) é de 0,2. Segundo o deputado Gilmaci Santos (PRB), a síndrome é uma preocupação mundial. "Atualmente não existem estatísticas claras sobre a incidência de SAF no Brasil, mas especialistas dizem que os números são preocupantes", disse Gilmaci Santos, autor do Projeto de lei 65/2009, que institui a Campanha de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal no Estado de São Paulo.

O projeto tem o objetivo de destacar os prejuízos que o álcool causa ao feto durante a gravidez, por meio de material gráfico e propaganda na mídia televisiva e impressa. Segundo estudos, o consumo de álcool é extremamente maléfico porque pode danificar o cérebro, o coração e os rins do bebê.

Dados do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), mostram que, no Brasil, anualmente, entre 1.500 e 3 mil casos novos podem surgir se a prevalência de 0,5 a 2 por mil nascidos vivos for considerada. Especialistas dizem que, durante a gravidez, uma dose diária de álcool já é o suficiente para intoxicar o feto.

gilmacisantos@al.sp.gov.br

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