Seminário destaca que sistema de ciclovias deve promover segurança aos usuários


14/04/2015 21:09 | Da Redação: Janaina Romão e Kelly Lopes

Compartilhar:

Karin Louise Lenz Dunker, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2015/fg169271.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Karin Louise Lenz Dunker fala no seminário <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2015/fg169273.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na continuação da 5º edição do Seminário Esporte, Atividade Física e Saúde, o professor Luiz Gonçalves Junior, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), apresentou sua tese sobre a diversidade de experiências vividas por ciclistas em países e cidades diferentes. Entre essas diferenças, o palestrante citou exemplos de países sul-americanos que possuem ciclovias e ciclofaixas, mas que assim como São Paulo apresentam trechos descontínuos ocasionando risco ao usuário.

O professor ainda destacou a falta de respeito por parte de alguns motoristas em relação aos ciclistas, que têm o seu espaço invadido: "A lei diz uma coisa, mas inúmeros cidadãos fazem outra, contrariando a legislação". Ainda falou sobre o código de trânsito, que estabelece direitos aos ciclistas.

Futebol de botão

O seminário recebeu também o professor Marcos Bagrichevsky, da Universidade Federal do Espírito Santo, que ministrou a palestra A Experiência com o Futebol de Botão e o Projeto Terapêutico Singular, que traz ligações entre o futebol de botão e a saúde coletiva por meio de terapia.

O palestrante explicou que o futebol de botão remete a infância, história, prazer e lazer, e agora também está legalizado como esporte, e com um novo nome, Futebol de Mesa, com quatro modalidades. O esporte conta com um grande número de regras e participantes e é também a única modalidade em competição que o neto, avô e o pai competem com as mesmas condições no jogo, independente de habilidade física.

Bagrichevsky ressaltou que o projeto terapêutico busca caminhos alternativos para que as pessoas cuidem mais de si e sofram menos. Encerrou dizendo que a terapia não dispensa o uso de medicamentos com prescrição médica.

O painel foi finalizado com a participação da professora Karin Louise Lenz Dunker, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com a palestra Intervenções Multiprofissionais em Escolas: o Exemplo do Programa New Moves. Trata-se de um programa para meninas realizado em escolas públicas, com duração de nove semanas. No projeto as participantes recebem informações para uma dieta equilibrada em todas as refeições. Conta também com dinâmicas para o autoconhecimento, elevação da autoestima e entrevistas motivacionais. O foco do programa é fugir dos padrões de beleza exibidos pela mídia e promover a aceitação pessoal.

alesp