Roberto Engler (PSDB) apresentou emenda ao PL 587/2015, que define as Diretrizes Orçamentárias para 2016, propondo a manutenção do repasse mínimo para as universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp) em 9,57% da cota do Estado no ICMS. A peça original, enviada pelo Poder Executivo, pretende que o percentual seja estabelecido como teto e apreciado pela Assembleia nas próximas semanas. A alteração contida na emenda apresentada por Engler retira a expressão "no máximo" do texto do projeto de lei, o que, na prática, vincula os repasses aos 9,57%. Engler acredita que não há razão para mudar algo que tem sido feito da mesma forma há muito tempo, ainda mais se levando em conta a grave situação financeira das universidades. "A porcentagem destinada à USP, Unesp e Unicamp é um padrão seguido há mais de 20 anos no Orçamento do Estado e mexer nessa questão agora é inoportuno. É preciso que se assegure um mínimo de repasses, como sempre foi feito", afirma. "Segundo o governo, o máximo de 9,57% é uma sinalização de que não será possível ultrapassar essa porcentagem e não de que teremos cortes. A emenda tem justamente a intenção de garantir que esses 9,57% sejam repassados, como ocorre anualmente, sem abatimentos", diz o deputado Roberto Engler. rengler@al.sp.gov.br