A falta de recursos financeiros é a principal dificuldade das unidades públicas de saúde no Estado, segundo fala do presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes (Fehosp), Edson Rogatti, à Assembleia Legislativa. A declaração confirma preocupação do deputado Edmir Chedid (DEM) demonstrada à Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com o presidente da Fehosp, em depoimento à CPI das Santas Casas, a dívida que acomete as unidades está estimada em R$ 21,5 bilhões. "É importante destacar que 56% das internações do SUS são feitas pelos hospitais filantrópicos, sendo que muitos encerraram as atividades ou transferiram à responsabilidade às prefeituras", garantiu Edson Rogatti. O depoimento prestado para a CPI instituída pela Assembleia Legislativa comprova a preocupação demonstrada por Edmir Chedid, que nos últimos anos tem realizado um intenso trabalho junto ao governo do Estado, por meio da secretaria, com a finalidade de garantir o repasse de recursos financeiros às Santas Casas e aos hospitais filantrópicos. "Edson Rogatti apenas confirmou o que já estamos demonstrando ao Executivo há alguns anos, ou seja, que é preciso ampliar os recursos às santas casas e aos hospitais beneficentes. Atualmente, existem medidas neste sentido, como o Pró-Santas Casas, que considero positivo, mas precisamos ampliar esta atuação principalmente nos municípios do interior", completou. echedid@al.sp.gov.br