Crise hídrica será debatida na Assembleia Legislativa


01/10/2015 20:45 | Da assessoria da 1ª Secretaria

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A crise hídrica em São Paulo e medidas para enfrentá-la serão debatidas em mesa-redonda na próxima segunda-feira, 5/10, das 14h30 às 17h30, no Auditório Paulo Kobayashi, da Assembleia Legislativa. A promoção do evento é da Comissão Especial de Crise Hídrica no Brasil, da Câmara dos Deputados, junto com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Assembleia Legislativa, e de iniciativa dos deputados federais Nilto Tatto (PT/SP) e Orlando Silva (PCdoB/SP), com o apoio dos deputados estaduais Ana do Carmo, Enio Tatto, Luiz Turco e Marcos Martins, todos do PT.

Entre os convidados, já com a presença confirmada, está o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo. Também foram convidados representantes da Sabesp, Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Ministério Público estadual, Ministério Público federal, Defensoria Pública estadual, Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), Coletivo de Luta Pela Água, Aliança Pela Água e da sociedade civil da região de São Lourenço.

"O debate será muito importante, uma vez que o Estado de São Paulo passa por sua maior crise hídrica. Essa crise, como é público, decorre da falta de planejamento por parte do governo do Estado, apesar dos alertas feitos desde 2004. O governo não adotou medidas para que a crise não chegasse ao ponto em que se encontra hoje, ou pelo menos para que seus efeitos fossem reduzidos", observa o deputado e 1º secretário da Assembleia Legislativa, Enio Tatto.

Conforme os autores da iniciativa, gestores públicos e a sociedade civil debaterão os efeitos da crise hídrica e estratégias para minimizar os impactos da escassez de água. Dessa forma, as palestras e o debate ocorrerão com vistas à construção de uma gestão democrática que previna e atue contra eventos hidrológicos críticos naturais e o uso inadequado de recursos.

Essa crise que se verifica hoje no País, acrescentam os deputados que propõem a mesa-redonda, tanto do ponto de vista da qualidade quanto da quantidade de água, é resultado de uma complexa combinação de fatores naturais e intervenções humanas. A falta de planejamento e de investimento em ações previstas nos últimos 10 anos, dizem, tem gerado um impacto maior do aqueles de causa natural. Por isso, é importante o debate sobre o estágio atual, as perspectivas, os desafios, bem como os impactos econômicos da aplicação de práticas racionais de uso da água em todo o Brasil, concluem.

alesp