A falta de rigor na fiscalização dos dados cadastrais de quem compra e usa um chip pré-pago das operadoras de telefone celular que atuam no Estado de São Paulo foi um dos assuntos que mais chamaram a atenção durante a oitiva do presidente da Claro, José Félix, na CPI que investiga os serviços prestados pelas empresas de Telecomunicações. Madureira quis saber do executivo o que a empresa faz para garantir a segurança na hora de comercializar um chip pré-pago. O parlamentar é autor do Projeto de Lei 416/2015, que exige das empresas e dos comerciantes o rigor necessário na hora do cadastramento do comprador. Félix afirmou que a Claro investe em sistemas de segurança e que uma das medidas é enriquecer o cadastro do comprador com uma exigência maior de documentos, mas não conseguiu precisar o que é feito para garantir na ponta final, ou seja, no ponto de venda dos chips. O presidente da Claro chegou a ser desafiado por Orlando Morando (PSDB) a ir até uma banca de jornal, comprar um chip pré-pago e verificar a falta de rigor na exigência de documentação para cadastro. "É preciso rigor na fiscalização para garantir a segurança da população que necessita do serviço", afirmou Cezinha. O PL aguarda a votação em plenário. cezinhademadureira@gmail.com