A Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e de Confecções do Estado de São Paulo, presidida por Chico Sardelli (PV), reuniu-se no dia 11/11, com o secretário estadual da Fazenda, Renato Vilella, e técnicos do órgão, retomando as discussões sobre os problemas do setor e a busca de alternativas para enfrentar a guerra fiscal com outros Estados que reduziram seus impostos, como a alíquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços). Participaram da reunião o deputado Davi Zaia, o presidente do Sindivestuário, Ronald Moris Masijah, o presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Bonduki, o presidente do Sinditec-Americana, Dilézio Ciamarro, o diretor da Fiesp, Miguel Elias Miguel Haddad, o diretor do Sinditêxtil, Oswaldo Oliveira, e Haroldo Silva, economista da Abit. Uma das preocupações apresentadas é com a migração de empresas de São Paulo para outros Estados, especialmente confecções, que estão aplicando alíquotas de impostos menores. São Paulo está perdendo produção e empregos. Nos últimos 12 meses, dados oficiais apontam o fechamento de 27.851 postos de emprego no setor. "O setor têxtil sofre a concorrência asiática e a guerra fiscal com outros Estados. É preciso olhar com carinho para o setor, que é o primeiro gerador de mão-de-obra feminina, na confecção, e também um grande gerador de primeiro emprego. Estamos nos mobilizando para que outras indústrias não saiam de São Paulo e aumente ainda mais o desemprego", completou Sardelli. chicosardelli@al.sp.gov.br