Acervo Adriano Murgel Branco é inaugurado na Assembleia


14/12/2015 21:04 | Da Redação Monica Ferrero Foto: Bruna Sampaio

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Adriano Murgel Branco, sua esposa (esq) e Fernando Capez <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2015/fg182968.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Acervo Adriano Murgel Branco<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2015/fg182970.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Adriano Murgel Branco e Fernando Capez<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2015/fg182971.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Descerramento da placa de inauguração <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2015/fg182972.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Biblioteca Alceu de Amoroso Lima, da Assembleia Legislativa, recebeu pouco mais de mil livros doados pelo engenheiro, administrador e homem público Adriano Murgel Branco, que formaram um acervo com o nome do doador. A solenidade de inauguração aconteceu nesta segunda-feira, 14/12, com descerramento de placa comemorativa.

O presidente Fernando Capez elogiou a atuação de Adriano Murgel Branco, que se destacou na área de transportes, segurança rodoviária e habitação. Propôs que a experiência de Branco seja aproveitada pela Assembleia, com a realização de encontros para apresentar soluções factíveis para a área de transportes, a partir do começo de 2016. O acervo doado será importante para isso, ressaltou.

Isso será mais um dos planos para transformar a Assembleia em "um grande centro cultural, com uma gigantesca biblioteca, que formará com o parque do Ibirapuera um único espaço, que traga os jovens de lá para dentro do parlamento. Essa doação é o primeiro passo, vindo de um pioneiro em sua área como Murgel Branco", falou Capez.

Em seu pronunciamento, Adriano Murgel Branco agradeceu a homenagem, relembrou sua trajetória pessoal e familiar. Disse que o acervo é antigo, contém obras que fizeram parte de sua formação, estudos para obras públicas e livros que pertenceram a seu pai.

Após citar "um périplo de viagens que fez pelo Brasil" para mostrar os estudos que ele e seu grupo fizeram pelo mundo analisando a questão do transporte público, o engenheiro disse que há uma ideia generalizada de que "o transporte metroviário é caro". Mas Branco afirmou que os grandes ganhos sociais e ambientais justificam esse investimento.

Murgel Branco ainda falou da proposta de reduzir para 30% o número de passageiros transportados por carro na cidade de São Paulo, número hoje que chega a 45%. Esse "encolhimento, que parece muito grande, dará uma diferença enorme", pois "sobrará ruas, economizará combustível e diminuirá a poluição". Este é um tema que deveria ser retomado com firmeza, defendeu. Ele deu cópia a Capez de seu último livro, Reflexões sobre a crise mundial (2009).

Nas pouco mais de mil obras doadas para a formação do acervo há cópias dos 15 livros escritos por Murgel Branco, e também de autores diversos, inclusive estrangeiros, com temas técnicos. Os livros estarão disponíveis para consulta do público em geral. Além da placa comemorativa, há um painel junto ao acervo com cópia de alguns dos 30 títulos de cidadão honorário recebidos pelo professor, que ainda atua como consultor nas áreas de transportes, habitação e políticas públicas.

Estavam presentes familiares de Murgel Branco, o diretor do Departamento de Documentação e Informação (DDI) Rodrigo Tritapepe, além de diversos representantes de faculdades de Engenharia, principalmente do Instituto Mauá.

alesp