Gestores, professores, funcionários e alunos vieram especialmente de Jundiaí para comemorar na sexta-feira, 18/12, a passagem dos 70 anos da Etec BeSt, cooperativa-escola com história e tradição na cidade. Na abertura da solenidade, o presidente Fernando Capez referiu-se ao deputado Luiz Fernando Machado (PSDB), autor do requerimento dessa homenagem, como "um político pragmático e objetivo, com projeto a desenvolver". Em relação à Etec BeSt, Capez a classifou como "importante centro de formação, capacitação e desenvolvimento agroambiental na região de Jundiaí". Na sequência, Luiz Fernando Machado enfatizou que a Benedito Storani supera os limites da aglomeração urbana de Jundiaí, atendendo ao Estado paulista com as caravanas do enologia. Ressaltou que o diferencial representado pelo Centro Paula Souza, ao qual a Etec BeSt está vinculada, é a garantia da empregabilidade. "De cada cem alunos das escolas técnicas, 87 saem empregados; nas Faculdades de Tecnologia (Fatecs), chega a 93% o número de formandos que conseguem inserção no mercado de trabalho", acentuou Machado. Ele atribuiu o êxito institucional da Benedito Storani aos profissionais e alunos presentes à cerimônia, muitos dos quais homenageados na solenidade, como os funcionários Alessandra Lima Lopes e Antonio Donisete Morais. A Etec BeSt O atual diretor da Etec BeSt relembrou a figura do patrono Benedito Storani, imigrante italiano que chegou ao Brasil para trabalhar nas fazendas de café, tornou-se proprietário de uma delas e depois industrial. Destacou que foram os colonos dessas fazendas que ajudaram a formar a identidade dos moradores da região de Jundiaí, com economia e sociedade vocacionados para os setores agrícola, industrial e de serviços. "Conhecida como terra da uva, Jundiaí possui um dos maiores parques industriais do Estado", informou, ao relatar que "a identidade da Etec BeSt está atrelada à memória das transformações pelas quais a cidade passou e que a escola soube refletir". De fato, a Benedito Storani originou-se da Escola Prática de Horticultura de Jundiaí, que funcionava numa antiga fazenda de café, cujas construções acompanhavam os moldes das colônias do Oeste paulista. Em 1964, adquiriu o status de escola técnica, integrado à formação do ensino médio. Hoje é uma escola híbrida. Possui quase mil alunos, matriculados em cursos que vão de Nutrição e Dietética a Técnico em Química, Turismo Rural ou de Negócios, entre outros. Situada na área de preservação ambiental da Serra do Japi, no entroncamento das rodovias Bandeirantes com a Bispo Dom Gabriel, em Jundiaí, mantém, desde 2011, classes descentralizadas em Valinhos, Vinhedo e Cabreúva. Manifestaram-se também, durante a cerimônia, Adriana Carolo, supervisora educacional do Centro Paula Souza; Adriana Renata Verdi, Milton Córdova Neto e Rafael Silveira, respectivamente representantes das secretarias estaduais de Agricultura, Logística e Transportes e Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, além de Moisés Storino, diretor do Instituto Agronômico de Campinas.