Frente parlamentar defende bacia do Paraíba do Sul


18/01/2016 17:50 | Da redação Fotos: José Antonio Teixeira

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Reunião de lançamento da Frente Parlamentar de Proteção e Recuperação da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2016/fg183472.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Extração descontrolada e predatória de areia, que abastece os grandes centros urbanos e provoca o assoreamento e deixa enormes cavas sem recuperação; falta de tratamento do esgoto doméstico; e expansão urbana na região de várzeas, o que acarreta a destruição da mata ciliar.

Estes são alguns dos principais problemas da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, que motivaram a formação de uma frente parlamentar de proteção e recuperação da bacia, sob a coordenação de deputado Padre Afonso (PV). A frente parlamentar foi lançada em agosto de 2015.

A frente parlamentar reúne deputados dispostos a trabalhar pela recuperação do rio, antes de qualquer proposta de transposição, e pela conscientização da sociedade sobre os cuidados que devem ser tomados para preservá-lo.

O Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, cujos cursos estão orientados na direção sudoeste, ao longo da serra do Mar. Ainda com o nome de Paraitinga, ele nasce na serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, e atravessa a região socioeconômica do Vale do Paraíba.

Após essa confluência, e já com o nome de Paraíba do Sul, o rio continua seu curso para oeste. Barrado pela serra da Mantiqueira, que o obriga a inverter completamente o rumo do seu curso, passa a correr para nordeste e, em seguida, para leste, desaguando no oceano Atlântico.

Além de São Paulo, o rio Paraíba do Sul banha Rio de Janeiro e Minas Gerais. De sua nascente até a foz, ele percorre 1.137 quilômetros.

Estudo realizado pela Universidade de Taubaté mostrou que o rio Paraíba do Sul recebe esgoto da maioria dos municípios que atravessa. O alto nível de poluição representa perigo de doenças e danos genéticos a seres humanos e aquáticos.

Além de agentes poluidores como os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e da agricultura, danos causados pela extração mineral de areia alteram o curso do rio, derrubam as matas ciliares e provocam assoreamento. Isso contribui para diminuir a navegabilidade e a vazão de água, o que dificulta a recuperação do rio em todo o seu curso.

(Com informações do site Wikipedia)

alesp