Frente parlamentar luta em prol da cultura

Plano Estadual da Cultura e corte de verbas do setor preocupam artistas
19/01/2016 19:37 | Da redação Foto: Vera Massaro

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Os deputados Carlos Neder (2º à esq.), João Paulo Rillo (ao microfone), Leci Brandão e Márcia Lia integram a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2016/fg183497.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Atores, diretores e profissionais ligados à cultura debateram na Assembleia a emancipação e valorização do setor<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2016/fg183498.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A emancipação e a valorização da cultura são os principais focos de luta da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, lançada em março de 2015 sob a coordenação do deputado João Paulo Rillo (PT) e da deputada Leci Brandão (PCdoB). O corte de verbas para o setor e a elaboração do Plano Estadual da Cultura foram temas tratados na cerimônia de lançamento, que contou com a presença de Roberto Rosa, ator e diretor, Tião Soares, representante do Fórum das Culturas Populares Tradicionais, Rudifran Pompeu, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro; Dorberto Carvalho, da Frente SP de Cultura e Eric Ekström, presidente do Grêmio Estudantil da Escola de Música do Estado de São Paulo.

Na ocasião, Roberto Rosa enfatizou a necessidade de se debater o Plano Estadual da Cultura, uma vez que ele norteará os rumos da cultura nos próximos 20 anos.

Tião Soares reiterou a necessidade da mobilização constante, contínua e cotidiana, para que questões importantes da área da cultura não caiam por terra, mesmo com a aprovação do Plano Estadual de Cultura. Lembrou que, além desse plano, está prevista a criação do Conselho Estadual de Cultura, com a participação de todas as expressões da arte.

Rudifran Pompeu, Dorberto Carvalho e Eric Ekström condenaram o corte de verba da Cultura, a falta de incentivo para esse segmento e a demissão de professores da Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim (Emesp).

Rillo assinalou que a Cultura é sempre a última a receber investimentos e a primeira da lista na hora dos ajustes no orçamento e que a frente, em seus quatro anos de duração, lutará para modificar esta situação. Para Leci Brandão a cultura "salva vidas, aproxima pessoas e tem diversidade".

A deputada Márcia Lia (PT) apelou pela mobilização em prol da cultura e o deputado Professor Auriel (PT) declarou que a transformação da sociedade passa por educação e cultura, áreas que dependem de recursos do governo.

A frente parlamentar, considerou o deputado Carlos Neder (PT), é uma organização independente, com movimentos, entidades, lideranças e trabalhadores de cultura. O deputado Carlos Giannazi (PSOL) elogiou a formação da frente, qualificando-a como um importante instrumento de luta.

A Frente Parlamentar em Defesa da Cultura tem como membros os deputados Carlos Neder, Enio Tatto, José Américo, Márcia Lia e Professor Auriel, do PT; Marta Costa e Milton Vieira, do PSD; Raul Marcelo, do PSOL; e Roque Barbieri, do PTB, além de 24 parlamentares apoiadores.

alesp