A pesquisa clínica com a fosfoetanolamina sintética contará com 210 pacientes divididos em dez grupos. A decisão saiu da reunião entre o deputado Ricardo Madalena (PR), os pesquisadores Gilberto Chierice e Salvador Claro Neto com o governador Geraldo Alckmin e o secretário da Saúde, David Uip. Os testes irão começar assim que o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde liberar a autorização para estudo. Alckmin também confirmou que a investigação começará na fase 2, já que a fase 1, que trata dos primeiros estudos com pequenos grupos de pessoas voluntárias, é realizada com sucesso há 25 anos pelo professor Gilberto. O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e o AC Camargo Câncer Center serão as unidades coordenadoras da pesquisa. A produção da substância será feita nos Laboratórios PDT Pharma de Cravinhos/SP, e Cristalina, de Itapira/SP. Pioneiro na luta para que a fosfoetanolamina seja reconhecida, Madalena comemorou. "As decisões anunciadas são mais um grande avanço. Nossa esperança é que os testes iniciem neste mês de fevereiro porque o Estado vem cumprindo todas as etapas legais para que essa substância possa ser reconhecida pela Anvisa e prescrita pelos médicos", afirmou o deputado. Também participaram da reunião Roberto Massafera (PSDB) e o deputado federal Lobbe Neto (PSDB), prefeito de São Carlos; Paulo Altomani e o secretário da Saúde de São Carlos Marcus Petrilli. ricardomadalena@al.sp.gov.br