Fórum discute programas que atendem mulheres em situação de vulnerabilidade

Fornecimento de contraceptivo subcutâneo para usuárias de drogas é uma das iniciativas
08/03/2016 20:03 | Da Redação Fotos: Marco Antonio Cardelino

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Luiz Henrique Gebrim, Albertina Takiuti e  Pedro Tobias <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186297.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Pedro Tobias (esq) e participantes do fórum <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186296.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luiz Henrique Gebrim<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186298.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Participantes do fórum sobre ações em prol da mulher em situação de vulnerabilidade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186299.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Programas que atendem mulheres em situação de vulnerabilidade são debatidos na Assembleia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186300.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  André Luiz Malavasi  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186301.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luis Carlos Sakamoto <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186302.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Fórum sobre ações em prol da mulher em situação de vulnerabilidade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186303.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  André Luiz Malavasi  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186304.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fórum sobre ações em prol da mulher em situação de vulnerabilidade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186305.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> André Luiz Malavas, ao centro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186306.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luiz Henrique Gebrim<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2016/fg186307.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por iniciativa de Gileno Gomes (PSL) e tendo Pedro Tobias (PSDB) como mediador, foi realizado nesta terça-feira, 8/3, no auditório Paulo Kobayashi, o fórum sobre ações em prol da mulher em situação de vulnerabilidade.

Abrindo o evento, o médico Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington - Centro de Referência da Saúde da Mulher, abordou o tema A Mulher com Câncer Ginecológico e Mamário. Ele definiu o hospital como de porte médio, com 839 funcionários, 146 leitos e orçamento anual de R$ 40 milhões. A unidade realiza 185 mil consultas e 8.156 cirurgias por ano.

Gebrim destacou, dentre as várias áreas de atuação do hospital, o programa que estabeleceu a agilização do tratamento do câncer de mama. "O grande gargalo é o tempo da biópsia, que precisa ser reduzido", disse. O Pérola Byington tem atualmente um tempo de espera para iniciar o tratamento de 30 dias. A partir daí, consulta, exames, biópsia e obtenção do resultado são obtidos em um único dia.

Usuárias de drogas

A gravidade, em múltiplos aspectos, da situação da mulher usuária de drogas também foi abordada. O médico Marcelo Ribeiro de Araújo, diretor do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), falou sobre o Programa Recomeço, uma iniciativa que reúne diversas secretarias estaduais e cerca de 300 profissionais da saúde para atuar junto à população da Cracolândia.

"Do consumo de drogas à abstinência estável, várias ações de saúde pública precisam ser concatenadas", disse Araújo. Para isso, o programa conta com a participação de agentes de saúde, grupos religiosos e organizações não governamentais, entre outros.

A partir do contato com os usuários de drogas, seguem-se protocolos de encaminhamento que podem envolver, por exemplo, internações curtas ou longas e remoção para os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

Outra etapa é a inserção dos atendidos pelo Programa Recomeço em ações de recuperação, com apoio social e ajuda de operadores de direito, por exemplo. Atividades esportivas e oficinas culturais são oferecidas pelo programa, em instalações que o próprio Cratod mantém na região da Luz.

Projeto Gravius

Para enfrentar um dos problemas mais graves, o da gravidez indesejada entre usuárias de drogas, o Hospital Pérola Byington implantou, em março de 2014, o Projeto Gravius.

Trata-se de uma iniciativa na qual a mulher se submete, voluntariamente, ao implante subcutâneo de etanogestrol. Esse método contraceptivo hormonal tem duração de três anos e é facilmente reversível, com a remoção do dispositivo que, segundo o médico Luís Carlos Sakamoto, do Hospital Pérola Byington, tem o tamanho de um palito de fósforo.

"Esse é o melhor método para a população feminina em situação vulnerável", disse Sakamoto. Hoje, o Projeto Gravius atende 101 mulheres, com idade média de 26 anos, em parceria com o Cratod. Além do implante subcutâneo, as mulheres realizam exames clínicos e ginecológicos.

O acolhimento à adolescente e à mulher vítima de violência sexual também foi discutido no evento. A atuação do Hospital Pérola Byington foi elogiada pelo deputado Gileno Gomes.

alesp