O dia das Sociedades Amigos de Bairros foi celebrado na Assembleia Legislativa de São Paulo, nesta sexta-feira, 11/3, no auditório Paulo Kobayashi, em evento promovido pelo Conselho Coordenador das Sociedades Amigos de Bairros, Vilas e Cidades de São Paulo (Consabesp) em parceria com o Conselho de Comunidade da AES São Paulo (Conselpa). O assunto escolhido para ser debatido neste ano foi a defesa dos direitos do consumidor de energia elétrica. Representantes de diversas associações e de conselhos participaram do 4º Encontro Nacional dos Consumidores Residenciais de Energia Elétrica - Encorcel 2016. O deputado Jooji Hato (PMDB) participou da abertura do encontro e destacou que as sociedades amigos de bairro são muito importantes, pois ajudam as comunidades a restabelecer a qualidade de vida. Já o secretário geral da Consabesp, Mauro Alves da Silva, explicou que o tema do consumo de da energia elétrica foi escolhido em razão do grande número de reclamações dos consumidores residenciais. O presidente do Conselpa, Gilmar Ogawa, disse que as contas de energia devem ficar mais baratas e explicou como elas são compostas: custo de geração, os encargos sociais, a transmissão, a distribuição (papel da AES) e impostos. Desde o ano passado, está em vigência o sistema de bandeiras, aplicado para ajustar o maior acionamento das usinas termelétricas, devido ao baixo nível dos reservatórios registrado no último ano. As bandeiras tarifárias representam o custo real da produção de energia e possuem o mesmo valor para todo o país. Quando as usinas termelétricas são acionadas para suprir a produção, aumenta o custo de energia. A bandeira verde indica condições favoráveis de geração de energia e as contas mantêm-se com valores da média de consumo. A bandeira amarela reflete condições de produção de energia um pouco mais caras, e o valor da conta de luz sofre acréscimo. A vermelha reflete que a geração de energia ficou mais cara e que as contas sofrerão acréscimo maior. Em fevereiro, o sistema de bandeiras tarifárias sofreu mudanças, aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que criam novo patamar de cobrança. A decisão deve baratear as contas de luz. O valor da tarifa extra a ser paga pelos consumidores (bandeira vermelha) caiu de R$ 4,50 para R$ 3,00 a cada 100 killowatts-hora (kWh) de energia consumidos.