A Assembleia Legislativa recebeu, nesta sexta-feira 11/3 professores de filosofia de universidades e instituições públicas do Estado de São Paulo para a primeira audiência sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), que entrou em vigor em 2014. O debate teve a participação do deputado Carlos Giannazi (PSOL), que apoiou e parabenizou os professores na reunião. Para os professores é necessário implantar novos métodos de ensino e conteúdos mais atuais, dentro das áreas de filosofia, sociologia e ensino religioso. Além disso, criticam a questão de o ensino ser voltado para o mercado de trabalho. Sendo assim, eles solicitam uma reforma educacional, sem a uniformização do ensino. Desde 2013 os professores e instituições públicas formaram o Movimento pela Base, uma ONG que visa melhorar a nova proposta da base nacional comum. Esse movimento conta com o apoio de vários grupos empresarias, como Fundação Itaú, Fundação Roberto Marinho e Instituto Paulo Leme. De acordo com Carlos Giannazi, é preciso aumentar e aprofundar as discussões sobre a nova proposta do Ministério da Educação. "São Paulo tem maior rede de ensino da America Latina, é uma das maiores redes do mundo. Logo, o Estado de São Paulo não pode ficar alheio a esse debate", disse o deputado. Ao final da audiência, Giannazi propôs que os debates sejam levados para a Comissão da Educação.