Assembleia promoverá palestra sobre depressão

O geriatra Norton Sayeg falará sobre os tratamentos nos dias atuais
22/03/2016 20:00 | Da Redação: Keiko Bailone

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Por iniciativa do presidente Fernando Capez, a Assembleia Legislativa promoverá no próximo dia 7/4, às 19h, no auditório Paulo Kobayashi, palestra sobre o tema Depressão: Doença Impactante? - Novos caminhos efetivos para o tratamento da depressão. O palestrante será Norton Sayeg, médico geriatra e pesquisador, fundador da Associação Brasileira de Alzheimer, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e ex-presidente mundial da International Association of Geriatrics and Gerontology.

A participação será gratuita e as inscrições poderão ser feitas até 6/4 pelo e-mail imprensa@fernandocapez.com.br. Será expedido certificado de participação aos interessados.

A depressão no Brasil

Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base nos dados do sistema de mortalidade do DataSUS, em agosto de 2014, o número de mortes relacionadas à depressão cresceu 705% no Brasil, em relação ao final dos anos 1990. Essa estatística incluiu casos de suicídio e mortes decorrentes de problemas de saúde relativos à depressão.

Os dados mostram que, em 1996, no Brasil, 58 pessoas morreram por uma causa associada à depressão. Em 2012, último dado disponível, foram 467. O número total de suicídios também teve aumento significativo no país nesse período, passando de 6.743 para 10.321, uma média de 28 mortes por dia.

Em artigo publicado em seu site, o médico Dráuzio Varella lembra que depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento. Segundo ele, cerca de 18% das pessoas sofrem de depressão em algum período da vida. "Quando o quadro se instala, se não for tratado convenientemente, costuma levar vários meses para desaparecer". O médico esclarece que a depressão é também uma doença recorrente. Quem já teve um episódio na vida, apresenta cerca de 50% de possibilidades de manifestar outro; quem teve dois, 70% e, no caso de três quadros bem caracterizados, esse número pode chegar a 90%.

*Fonte: revista Exame

alesp