Nesta segunda-feira, 4/4, realizou-se na Assembleia Legislativa cerimônia para a outorga da Medalha Ruth Cardoso a pessoas e entidades que se destacaram em 2015. A vice-presidente da Alesp, deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), lembrou a atuação de Ruth Cardoso, "que usou sua influência política em programas sociais", e portanto considerou justo o fato de a medalha receber seu nome. Por fim, desejou que a igualdade de gêneros seja uma constante na vida de todos. A presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmary Corrêa, também primeira responsável pela Delegacia Especializada da Mulher, criada em 1985, falou da trajetória da entidade que preside, e sobre a origem da medalha, concedida sempre no mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. A medalha, que é entregue a pessoas físicas ou jurídicas que se destacaram na luta pelos direitos da mulher, foi outorgada este ano à mestranda em Filosofia Política Djamila Taís Ribeiro dos Santos; à presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP, Kátia Boulos; ao presidente da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários), Luiz Carlos Motta; à presidente do Conselho de Administração da rede de lojas Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; e à Rede Não Cala, composta por professoras e pesquisadoras da USP e representada pela professora Vera Paiva. Receberam medalhas, "in memorian", a professora Maria Helena Gregori e a assistente social Márcia Regina Giovanetti, que foram entregues respectivamente ao marido José Gregori e ao filho Filipe Giovanetti Ferreira. Durante a cerimônia foi exibido vídeo sobre a vida de Ruth Cardoso. A mesa dos trabalhos da cerimônia foi composta também pelo secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro; pela titular da Coordenação de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo, Albertina Duarte Takiuti; e pela secretária-adjunta de Políticas para as Mulheres do município de São Paulo, Dulcelina Xavier, também representando o prefeito Fernando Haddad. Criada em 2008, a homenagem foi idealizada pelo Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo, órgão institucional com a missão de elaborar políticas públicas destinadas a eliminar a discriminação sofrida pelo segmento feminino da população.