Celso Nascimento (PSC) enviou requerimento à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para que seja solicitado a Jarbas Barbosa, diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a David Uip, secretário estadual da Saúde, providências necessárias em caráter de urgência, proibindo a distribuição e a comercialização de buzina de pressão à base de gás composto de butano e propano em tubo de aerossol, já que sua inalação pode gerar efeito alucinógeno e eufórico e, por essa razão, vem sendo sido utilizado por muitos jovens. Em São José do Rio Preto, uma jovem estudante teve parada cardíaca e morreu antes de ser levada ao hospital, depois de inalar gás de buzina. De acordo com a Polícia Civil, ela participava de uma festa com grupo de amigos no condomínio onde mora. Este é o segundo caso de morte relacionada a este gás no Noroeste paulista. Em fevereiro, um rapaz de 33 anos morreu em Fernandópolis. No local, havia 16 latas de gás de buzina. Segundo especialistas, a inalação do propano misturado a substâncias alcoólicas pode provocar parada cardiorrespiratória. A inalação do propano, componente do gás de buzina, pode diminuir a concentração de oxigênio no cérebro e causar sensação de euforia e alucinações. O gás não é tóxico, mas entre os efeitos físicos provocados pela inalação estão dor de cabeça, fraqueza e alterações no batimento cardíaco. celsonascimento@al.sp.gov.br