Metroviários apontam irregularidades na administração da companhia


07/04/2016 19:56 | Da Redação Fotos: José A. Teixeira

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Metroviários debatem administração da companhia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2016/fg187926.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Metroviários participam da audiência <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2016/fg187927.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Raul Marcelo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2016/fg187928.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por iniciativa do deputado Raul Marcelo e sob a coordenação do deputado Carlos Giannazi, ambos do PSOL, foi realizada nesta quarta-feira, 6/4, audiência pública com metroviários para avaliar as denúncias feitas pela categoria sobre possíveis irregulridades no metrô.

Os parlamentares ouviram os metroviários afirmarem que a administração mantém parados 26 trens há quatro anos, composições de última geração e que estão pagando estacionamento em Hortolândia (10 deles), além de serem canibalizados (terem peças retiradas), para atender a necessidades de manutenção.

Na avaliação de Raul Marcelo, nenhuma CPI para investigar atividades do Estado "prospera na principal casa de leis do Brasil". Mesmo acreditando que as denúncias têm pouca chance de ser investigadas, o parlamentar disse que vai entrar com medidas para apurar aquilo que Sergio Renato Magalhães chama de "corrupção legalizada" e trazer ao conhecimento dos contribuintes irregularidades na administração do metrô, inclusive para demonstrar publicamente que há crise na companhia. "Sem contar a tentativa de privatização, que já começou com a linha 4".

Sergio disse que o balanço apresentado pelo metrô aponta um saldo negativo, que corresponde ao valor contingenciado pelo governo, no valor de R$ 66 milhões, e que deveria ser repassado para cobrir as despesas de gratuidade para passageiros. "Como não há carimbo para essa verba que foi retida, os setores de manutenção estão trabalhando na idade da pedra e as equipes se desdobram, apesar da falta de funcionários, para que a população não seja prejudicada. O metrô realizou concursos, mas não chamou os aprovados", disse o metroviário.

Outros sindicalistas alertaram que a campanha salarial dos metroviários está prestes a começar. "Diante de decreto do governo proibindo reposição salarial para os trabalhadores, os metroviários vão lutar pelos seus direitos e não vão abrir mão das conquistas", afirmaram os metroviários.

alesp