Por iniciativa do presidente da Comissão de Transportes e Comunicações, Orlando Morando (PSDB), foi realizada nesta segunda-feira, 9/5, audiência pública para discutir os problemas apresentados pelo alto fluxo de pessoas, principalmente aos finais de semana, pela rodovia Caminho do Mar (SP-148). O objetivo da comissão é discutir, juntamente com DER e Polícia Rodoviária, alternativas para a segurança dos usuários que disputam a preferência pela rodovia, às vezes cometendo infrações, o que, segundo Orlando Morando, tem aumentado o número de acidentes na região. O deputado chamou a atenção para o grande número de ciclistas que pedalam não só no acostamento, mas também no leito da rodovia, onde automóveis circulam com velocidade maior do que a das bicicletas e, consequentemente, muito maior do que a dos praticantes de corrida, que também utilizam a faixa dos automóveis para a prática da modalidade. Orlando Morando disse que transformar o Parque Caminhos do Mar e a área do entorno em espaço para prática de esportes é importante, principalmente para a região de São Bernardo, que se ressente de não ter outro lugar tão aprazível para a atividade esportiva. O capitão César Hernandes Rossignoli, da Polícia Rodoviária, reforçou a preocupação de Morando com a segurança, e acrescentou que alternativas existem e podem ser implementadas, evitando a disputa de espaço por parte de todos os envolvidos. Segundo ele, deve ser feita uma regulamentação mais criteriosa, que possibilite o compartilhamento da rodovia, inclusive restringindo o tráfico depois do trecho da rodovia que, aos finais de semana, é muito freqüentado por famílias, principalmente da região de São Bernardo, que procuram restaurantes e espaços de lazer à beira da represa. Rossignoli citou ainda a possibilidade de melhorias no Parque Caminhos do Mar, como a construção de sanitários e melhorias no estacionamento, para oferecer mais conforto para os usuários. Participaram ainda da audiência os engenheiros do DER Orlando Arantes, diretor de operações da Regional de Cubatão, e Douglas Carlos Biondo Bastos, diretor de conservação da Regional da Grande São Paulo.