Nesta sexta-feira, 3/6, teve lugar no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa, a pedido da deputada Leci Brandão (PCdoB), audiência pública em defesa dos tecnólogos, técnicos e auxiliares em radiologia. Além da parlamentar, de técnicos e de professores, participaram da mesa Sincler Lopes, presidente do Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia de São Paulo (Sinttaresp) e do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia (CRTR - 5ª Região), e Valdelice Teodoro, presidente do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia. Leci Brandão se solidarizou com a principal reivindicação dos radiologistas, a aprovação, em caráter emergencial, de projeto de lei estadual que garante exclusividade aos profissionais da categoria para atuar na área, protegendo a população e combatendo o exercício ilegal da profissão. Sincler ponderou que as disciplinas cursadas, por exemplo, de patologia ou microbiologia, não os habilitam a trabalhar em análises clínicas. "Por que o biomédico então pode desempenhar a função de radiologista?" Valdelice lembrou que se iniciou em 2000 a invasão da atividade, que é regulamentada (Lei nº 7.394/1985) e altamente especializada, exigindo formação técnica específica e aprofundada. "Contratar outros profissionais foi o meio que empregadores inescrupulosos encontraram para burlar a jornada semanal do radiologista, já que o limite máximo de 24 horas semanais é o que pode suportar o profissional diariamente submetido a radiação. Esse limite é internacionalmente aceito", explicou.