Conflito fundiário em Vila Soma é tema de audiência pública


03/06/2016 18:02 | Da Redação: Joel Melo Fotos Bruna Sampaio

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Luiza, Rafael Faber, Willian Souza , Márcia Lia e Alexandre Mandi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2016/fg190221.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Márcia Lia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2016/fg190222.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Presentes na audiência <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2016/fg190223.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Márcia Lia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2016/fg190224.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Um vídeo apresentado durante a audiência realizada na Assembleia nesta quinta-feira, 2/6, mostrou o quanto a ocupação de Vila Soma, que vem desde 2012, cresceu nesses quatro anos. O vídeo, produzido pelo Serviço de Utilidade Pública (SUP), um comitê de mídia livre, e apresentado por Carlos Canedo, mostra o cotidiano da comunidade, com especial foco no processo de tomada de decisões sobre as ações de resistência ao processo de reintegração de posse. O documentário aborda também o funcionamento do comércio no local, que conta ainda com abastecimento de água e luz improvisados, biblioteca e quadra de esporte.

No início da audiência, a deputada Márcia Lia (PT) pediu uma salva de palmas em apoio aos membros do MTST que ocuparam o escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista, para cobrar da presidência interina do Brasil a continuidade dos programas Minha Casa Minha Vida, em especial o Entidades.

No decorrer do evento, a deputada mostrou preocupação com as notícias que chegavam de que havia manifestantes sendo agredidos pela polícia, inclusive mulheres.

Compuseram a mesa um dos líderes do movimento da Vila Soma, William Souza, o advogado das famílias, Alexandre Mandl, e os defensores públicos Rafael Faber e Luiza Lins Veloso, que manifestaram seu apoio às famílias e a disposição de combater as tentativas de desalojar os ocupantes. Segundo os membros da Defensoria Pública - que conseguiram suspender junto ao Supremo Tribunal Federal a reintegração de posse, que estava agendada para ser cumprida em 17/1 passado -, é legítima a resistência contra a propriedade que não cumpre sua função social, já que até mesmo o direito à propriedade encontra limitações na Constituição.

alesp