Policiais civis e militares lançam Associação Guerreiros e Combatentes

Objetivo é obter reconhecimento público da sociedade
08/08/2016 16:22 | Keiko Bailone - Foto: Bruna Sampaio

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Público presente na solenidade de lançamento da Associação Guerreiros e Combatentes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2016/fg193080.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Henrique Jambo, Edna Dias, José Carlos Franco, Manoel de Freitas, Vagner Elias e José Carlos de Brito<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2016/fg193081.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Agentes de segurança pública das polícias Civil e Militar, advogados, guardas-civis municipais e empresários ligados a esse setor participaram nesta quinta-feira, 4/8, de ato solene que marcou o lançamento da Associação Guerreiros e Combatentes. Sob a presidência de José Carlos Franco Guerreiro, essa nova entidade pretende alcançar o reconhecimento da sociedade, destacar a importância do trabalho desses profissionais, bem como prestar socorro às suas famílias.

Guerreiro contou que a ideia de criar a associação surgiu a partir de reuniões mensais que ocorriam entre policiais militares e civis, agentes sociais, guardas-civis e empresários, que discutiam assuntos relacionados à atividade de segurança. Citou exemplo de famílias com problemas administrativos, ao explicar os motivos pelos quais a associação recém-lançada quer estender seus laços para ajudar também os familiares de policiais.

Elieser Rodela, inspetor da GCM há 29 anos, relatou que os guardas-civis municipais passaram, nesse período, por muitos percalços e conquistas, mas que o problema atual centra-se na questão salarial e na falta de respeito à dignidade humana desses profissionais. "Dentro da GCM sabemos o quanto é difícil trabalhar doze horas diárias, sem folgas, oferecendo um serviço que a população espera, sem se oprimir ou ficar abatido", contou.

Edna Dias Santos, também da GCM, agradeceu a oportunidade de pertencer a essa corporação e criticou a administração pública municipal pela não convocação de mais de mil candidatos aprovados em concurso.

Henrique Jambo, agente social, disse que ficou no passado a ideia de conflito entre gueto e polícia. "Se a gente não deve nada e for enquadrado, tem de entender que os policiais estão fazendo o trabalho deles", opinou. Acrescentou que trabalha com cinco policiais e testemunhou jovens que acorreram a esses profissionais em busca de ajuda para deixar as drogas.

"Quando um jovem pedir ajuda, não vire as costas; saiba que ele foi abandonado pelos pais e se você não acolhê-lo, o crime vai abraçá-lo", alertou.

Durante a cerimônia, cerca de 30 representantes das polícias Civil e Militar, GCM, advogados e contabilistas receberam condecorações e foram homenageados. Ao final, outros convidados se pronunciaram: Manoel Clementino de Freitas, bombeiro que participou do combate aos incêndios dos edifícios Joelma e Andraus; José Carlos de Brito, coronel da PM, hoje na reserva, e advogado; Mário Palumbo Júnior, supervisor do Garra; Vagner Elias, empresário que apoia a categoria, e Élcio Inocenti, presidente da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência Física.

alesp