As vítimas das bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos nas cidades de Hiroshima e Nagazaki, em agosto de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, foram homenageadas, nesta terça-feira, 9/8, em ato solene proposto pelo deputado Jooji Hato (PMDB), em conjunto com o vereador George Hato. Compareceram à solenidade o diretor presidente da Associação Hibakusha Brasil pela Paz, Takashi Morita; o presidente do Centro Cultural Hiroshima do Brasil, Yasuyki Hirasaki; o presidente da Associação Nagasaki Kenjinkai do Brasil, Hiroshi Kawazoe; entre outras autoridades ligadas à saúde e ao direito, artistas e políticos. Jooji Hato enfatizou a importância de eventos como este, que servem como lembrança do horror da guerra e sensibilizam para que o mesmo nunca mais aconteça. O deputado afirmou que é nossa missão mostrar ao mundo a sombria possibilidade de sermos exterminados e concluiu: "há apenas uma palavra que pode combater isso: paz". O deputado Carlos Giannazi (PSOL) classificou o advento das bombas como "o maior atentado terrorista já ocorrido do mundo" e observou que apenas a reflexão pode combater a violência. O deputado Hélio Nishimoto (PSDB), descendente de Hiroshima, prestou homenagem a todos os sobreviventes, citando Takashi Morita, presente à cerimônia, que era soldado na época. A música "Rosa de Hiroshima", que se tornou praticamente um hino no Brasil contra a agressão nuclear sofrida pelo Japão, foi entoada pela cantora Dayse Ramos de Santana e por Gerson Conrad, ex-integrante do grupo Secos e Molhados, que gravou a canção. Foram homenageados com diploma de honra ao mérito a Associação Hibakusha Brasil pela Paz, na pessoa de Takashi Morita; o Centro Cultural Hiroshima do Brasil, na pessoa de Yasuyuki Hirasaki e a Associação Nagasaki Kenjinkai do Brasil, na pessoa do seu presidente, Hiroshi Kawazoe.