Márcia Lia (PT) apelou para a sensibilidade do presidente interino do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonardo Góes, e pediu a ele que priorize os acampamentos e a adjudicação das terras de usinas devedoras de impostos à União, para dar continuidade ao processo de reforma agrária no Brasil. Ela esteve com o dirigente em um evento da Frente Nacional de Lutas no Campo e Cidade (FNL), realizado em Barretos, na quinta-feira, 18/8, e que reuniu mais de 500 trabalhadores da região, entre acampados e assentados. "O povo está cansado de promessas, queremos é um compromisso de que vamos resolver o problema, esse ou aquele, em tanto tempo. Conheço seu trabalho, sei da sua competência e do seu comprometimento com a causa e conto com a sua sensibilidade, que eu sei que você tem, para entender a dureza de vida dessas pessoas que estão aqui. Eu peço que você priorize o desligamento de terra das usinas que estão devendo milhões de impostos, caso do Atalla em Jaú e do Cury em Araraquara, e que priorize quem está acampado há anos e vive sem o respeito do Estado e sem o respeito da sociedade", observou a deputada. Coordenadora da Frente Parlamentar de Reforma Agrária, Agricultura Familiar e Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Estado, a deputada participou da atividade para apresentar ao presidente do Incra cerca de 30 pendências de assentamentos e acampamentos . marcialia@al.sp.gov.br