Assembleia Legislativa se solidariza com a campanha Outubro Rosa

A fachada do Palácio 9 de Julho está iluminada na cor rosa
06/10/2016 18:58 | Da Redação Foto: José A. Teixeira

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Assembleia Legislativa solidariza-se, neste mês, à campanha do Outubro Rosa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2016/fg195103.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembleia Legislativa solidariza-se, neste mês, à campanha do Outubro Rosa, movimento internacional que tem por objetivo alertar a população para a prevenção contra o câncer de mama. A fachada do Palácio 9 de Julho exibe, à noite, a cor rosa.

Aproveitando o ensejo da campanha focada na mulher, o Instituto do Legislativo Paulista promove, nesta quinta-feira, 6/10, às 19h, no auditório Teotônio Vilela, palestra da professora Maria Garcia sobre "A condição feminina no contexto atual".

Maria Garcia adiantou que abordará a participação das mulheres no cenário político nacional. "Elas são administradoras natas e devem conquistar também este espaço".

Por que rosa?

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando um laço cor-de-rosa, lançado pela Fundação Susan Komen for the cure, foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990. Desde então, essa maratona é promovida anualmente na cidade. Somente em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos, começaram efetivamente a fomentar ações voltadas à prevenção do câncer da mama. E, para sensibilizar a população, passaram a enfeitar monumentos, prédios públicos, pontes e fachadas de teatros com laços cor de rosa. Depois, surgiram outras ações como corridas, partidas de boliche e desfiles de moda com pacientes de câncer de mama.

A primeira iniciativa dessa natureza no Brasil ocorreu em outubro de 2002, quando o monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, mais conhecido como Obelisco do Ibirapuera, na capital paulista, foi iluminado com a cor rosa. "Foi um período efêmero, em que se comemoravam os 70 anos do fim da Revolução de 32", relatou o coronel PM reformado Mário Fonseca Ventura. A ideia partiu de um grupo de mulheres engajadas na luta contra o câncer da mama.

O câncer de mama

Atualmente, 8,2 milhões de pessoas morrem por ano de câncer no mundo. No Brasil, foram registradas 189.454 mortes por câncer em 2013 (INCA). Para 2016, estima-se a ocorrência de mais de 596 mil casos da doença no país. Apesar de esse tipo de câncer, na maioria das vezes ser curável, é o que mais mata as mulheres no Brasil. Uma das causas, segundo especialistas, é a falta de realização de exames de detecção precoce da doença, a mamografia.

Este exame é recomendado, pelo Ministério da Saúde, para pacientes com mais de 50 anos. Mas, levantamento do hospital AC Camargo, feito com 4.527 pacientes, mostrou que 40% das mulheres que receberam o diagnóstico da doença tinham menos de 50 anos. Do total de pacientes acompanhadas, 11,4% descobriram a doença até os 39 anos e outras 28,7%, entre os 40 e os 49 anos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda o exame a partir dos 40 anos.

Fontes: Inca e Estadão

alesp