Segurança dos funcionários da Fundação Casa é tema de audiência pública


08/11/2016 18:59 | Da Redação Beatriz Correia - Fotos: assessoria do deputado Carlos Giannazi

Compartilhar:

 José Venâncio, Adriano Neiva, Carlos Giannazi e Valmir Vaz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2016/fg196009.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Audiência ocorreu nesta segunda feira, 7/11<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2016/fg196011.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Parlamentares e público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2016/fg196012.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Giannazi e Valmir Vaz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2016/fg196010.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembleia Legislativa sediou nesta segunda feira, 7/11, audiência pública para tratar da segurança dos servidores da Fundação Casa. A reunião foi presidida pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL) e contou com a presença de servidores e representantes do Ministério Público.

Giannazi abriu a audiência expondo os pontos a serem tratados e as reclamações dos servidores. O deputado esclareceu que são necessárias mudanças quando a rotina é marcada por "assédios morais, perseguições, falência do sistema, falta de investimentos, mortes e riscos anunciados".

A audiência teve como objetivo discutir as condições de trabalho dos funcionários da Fundação Casa. Os servidores reivindicam mais segurança nas unidades da instituição, valorização da carreira com salários dignos e concursos públicos para contratação de novos funcionários.

Rebeliões no primeiro semestre

No dia 4/10, um dos servidores da unidade de Marília, Francisco Calixto, conhecido como Chiquinho, foi agredido e morto com um cabo de vassoura introduzido na garganta. O episódio desencadeou os protestos da categoria, que já entrou em greve em maio deste ano. No primeiro semestre de 2016 foram registradas 18 rebeliões de adolescentes.

O servidor Valmir Vaz, da unidade de Pirituba, discursou sobre a situação da instituição. Valmir contou que, depois de marcada a audiência no Parlamento, recebeu cerca de 2 mil e-mails dos servidores com denúncias e pedidos de divulgação do cenário por que passa a fundação.

O agente de segurança José Venâncio ressaltou o cansaço dos servidores: "Esses últimos 4 anos têm sido difíceis, com rebeliões nas unidades. A rotina é de tumulto e o caos é jogado em nossos ombros".

Além de Giannazi, Valmir e Venâncio, compuseram a mesa o promotor de Justiça Daniel Guimarães e o blogueiro Adriano Neiva.

alesp