Igor Soares (PTN) apresentou o Projeto de Lei 776/2016, que obriga a implantação de software nos computadores de centros de doação de sangue do Estado para cadastrar deficientes, especialmente os auditivos. O deputado apontou que muitos doadores têm encontrado dificuldades, por não haver sistemas que ajudem quem possui deficiência auditiva a fazer os procedimentos necessários. "Muitas vezes as pessoas são impedidas de doar sangue por não existirem mecanismos que permitam aos funcionários a interação e integração para o cadastro", afirma Igor Soares. A ideia do projeto é que os centros de doação tenham um software que permita a comunicação necessária entre os doadores que tenham surdez e os funcionários. O dispositivo serviria somente para as perguntas pertinentes e necessárias ao cadastro, entrevista e triagem. Como exemplo, o sistema permitirá a interação por meio de perguntas e respostas digitadas, ou mesmo por Língua Brasileira de Sinais (Libras). "O Estado de São Paulo deve ser pioneiro em adotar políticas administrativas concretas que garantam a inclusão social em todos os setores públicos e privados", enfatiza o deputado. "Garantir o direito de cidadãos com surdez nos centros de doação de sangue para um ato voluntário e solidário é mais do que uma obrigação. Dessa forma, poderemos também fomentar campanhas de incentivo à doação no Estado", conclui o deputado Igor Soares, que também é autor do projeto de lei que institui o junho vermelho. igorsoares@al.sp.gov.br