O secretário Márcio Elias Rosa compareceu nesta terça-feira, 6/12, na reunião da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais para prestar contas de sua gestão. Entretanto, afônico, foi dispensado da obrigação constitucional pelos parlamentares presentes: Carlos Bezerra Jr. (PSDB), na presidência, Beth Sahão e Márcia Lia (PT), Clélia Gomes (PHS), Marta Costa (PSD), Coronel Telhada, Hélio Nishimoto e Luiz Fernando Machado (PSDB), Campos Machado (PTB) e Cezinha de Madureira (DEM). Acompanhado de todos os presidentes das instituições ligadas a sua secretaria, ou seja, Fundação Casa, Procon, Instituto de Terras, Instituto de Pesos e Medidas, além dos coordenadores dos programas de Apoio à Vítima, Proteção à Testemunha, Tráfico de Pessoas, Diversidade Sexual e outros, Elias Rosa justificou que sua presença, mesmo impossibilitado de falar, se devia ao respeito aos parlamentares da Casa. E anunciou a exibição, aos parlamentares, em primeira mão, de um vídeo que estará disponível ao público a partir de janeiro, do ano que vem, no canal da cidadania, no Youtube. Condepe O deputado Coronel Telhada aproveitou a presença de Elias Rosa para informar que irá propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar fato ocorrido em novembro deste ano, que culminou na prisão de Luiz Carlos dos Santos. Vice-presidente do Condepe/SP, Santos foi preso pela Polícia Civil e Ministério Público estadual por ligação confessa com a facção criminosa PCC. Carlos Bezerra Jr. observou que, neste caso, "não há motivo para se levantar suspeição sobre a garantia dos direitos humanos, visto que se tratou de conduta isolada de um cidadão que já está sendo responsabilizado pelos seus atos". Márcia Lia defendeu o Condepe/SP, lembrando que essa instituição não pode ter seu nome "manchado" por conta desse fato. Beth Sahão informou que a eleição do novo vice-presidente do Condepe estaria ocorrendo nesta terça-feira. Ante essa informação, Carlos Bezerra disse que, apesar de ser membro do Condepe, não tinha sido comunicado sobre isso. Após ouvir os parlamentares, Elias Rosa afirmou que tem atuado junto ao Condepe. Num primeiro contato, solicitou aos diretores sugestões de aprimoramento desse conselho. "São cinco ou seis representantes da sociedade civil. Na minha visão, é muito pouco", concluiu. Elias Rosa comprometeu-se a retornar ao Parlamento paulista para prestar contas de sua gestão em data a ser definida pelos membros da Comissão de Direitos Humanos.