Foi aprovado no último dia 21/12, pela Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei 1.219/2015, que autoriza o Poder Executivo a criar o Centro de Referência de Diagnóstico e Tratamento de Pessoas com Síndrome Fibromiálgica. Este centro deverá contar com equipe médica especializada no acompanhamento e orientação aos pacientes e a seus familiares, disponibilizando serviços próprios e especializados aos usuários. Deverão estar disponíveis médicos especialistas em neurologia, fisiatria, fisioterapia, geriatria, pneumologia, gastroenterologia, ortopedia, cardiologia e reumatologia; assistentes sociais; nutricionistas; fisioterapeutas, entre outros profissionais de saúde, de modo a assegurar o amplo acompanhamento e tratamento dos usuários. Como a síndrome é de difícil diagnóstico, requer grande espectro de profissionais para atender seus portadores. Também o centro de referência, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, deverá organizar seminários e treinamentos com vistas à capacitação dos profissionais da área da saúde pública, para divulgar esclarecimentos sobre as características da doença e seus sintomas e dar orientação psicológica e suporte para pacientes e familiares. Deverá ser criado ainda um cadastro quantitativo para apurar a incidência da doença em todo o Estado. A iniciativa do PL é do deputado Adilson Rossi (PSB), que comentou que a fibromialgia é uma síndrome comum em que a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. As causas da fibromialgia ainda são desconhecidas, mas existem vários fatores que estão frequentemente associados a esta síndrome, mas que têm relação com a fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. Pesquisadores acreditam que a síndrome é causada por um descontrole na forma como o cérebro processa os sinais de dor. Por ser uma síndrome de longa duração com flutuações frequentes na intensidade da dor, é necessário que seu portador receba tratamento correto para melhoria dos sintomas, de modo a não perder sua capacidade funcional.