Microcefalia será tema de semana estadual


24/01/2017 16:11 | Da Redação

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A Semana Estadual de Prevenção e Combate à Microcefalia poderá ser instituída no Estado de São Paulo pela aprovação, no último dia 21/12, do Projeto de Lei 1509/2015, de autoria do deputado Gil Lancaster (DEM).

Durante o período da campanha, a ser realizada anualmente na semana do dia 18 de outubro, serão realizadas ações com "objetivo de conscientizar a população por meio de procedimentos informativos, educativos, organizativos e palestras, a fim de que a sociedade venha conhecer melhor o assunto e debater iniciativas de prevenção e combate à microcefalia", conforme consta no artigo 2º do PL.

Pelo PL, o Estado fica autorizado a firmar convênios e parcerias com instituições públicas e privadas, entidades sociais e educacionais, associações e organizações nacionais e internacionais e com órgãos dos governos federal e municipal.

Para o deputado, a campanha de conscientização é importante para alertar para as causas da anomalia, que faz com que os bebês nasçam com perímetro da cabeça menor ou igual a 33 cm - a média normal é de 34 a 37 cm - o que pode gerar problemas no desenvolvimento e limitações para falar, andar e escutar.

Pesquisadores do Estado de Pernambuco analisam uma possível relação entre o zika - vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e o aumento dos casos da doença. O diretor de vigilância de doenças transmissíveis, no Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch diz que é "altamente provável" que o aumento tenha relação com a possível infecção de gestantes pelo zika, estabelecida após exames mostrarem a má formação ainda na gestação. Eles apontaram presença do genoma do zika em amostras do líquido amniótico.

Há ainda outras possíveis causas para a microcefalia, como a má nutrição materna, o uso de drogas e álcool durante a gravidez e doenças como rubéola e toxoplasmose.

alesp