Em decorrência da saída de três mil policiais civis desde que Geraldo Alckmin assumiu o governo estadual em 2011, Raul Marcelo (PSOL) procurou o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, para que ele explique os motivos que levaram a essa diminuição no número do efetivo nos últimos anos. Segundo levantamento realizado pelo portal G1 com dados do Diário Oficial e do Portal da Transparência, após quase seis anos de gestão Alckmin, o déficit de servidores na Polícia Civil quase dobrou, chegando a 24%, ou seja, 8,7 mil policiais. Segundo o G1, em outubro de 2016, o efetivo da instituição era de apenas 27.714 profissionais, distribuídos em 13 cargos: delegado, investigador, escrivão, perito, fotógrafo técnico-pericial, desenhista técnico-pericial, papiloscopista, auxiliar de papiloscopista, médico legista, auxiliar de necropsia, atendente de necrotério, agente de telecomunicações e agente policial. Na opinião do deputado, para que os órgãos de segurança pública desempenhem satisfatoriamente as suas atribuições, é indispensável que a Polícia Civil conte com um quadro robusto de recursos humanos. Caso contrário, afirma, "é a sociedade que arcará com prejuízos irreparáveis não apenas à incolumidade física e psíquica das pessoas, como também à preservação da ordem pública". Raul Marcelo acrescentou que cerca de 310 pessoas aprovadas em concurso público, realizado em 2013, para perito criminal não foram convocadas pelo governo estadual. raul@raulmarcelo.com.br