Carlos Giannazi (PSOL) realizou audiência, no dia 6/3, para debater as lamentáveis condições de trabalho e remuneração dos denominados Agentes de Organização Escolar (AOE) e demais servidores do quadro de apoio. Esses agentes possuem atribuições quase infinitas, uma imensidão de tarefas relacionadas à manutenção e administração escolar e têm seu dia a dia marcado por todo tipo de assédio e sobrecarga de trabalho, sem contrapartida salarial digna. Para Giannazi, a situação é desumana, já que esses trabalhadores são invisíveis ao governo do Estado; recebem proventos inferiores ao salário mínimo, são submetidos a desvio de função e estão sendo penalizados com transferências compulsórias, para escolas distantes de suas residências, criando pânico entre os servidores. O parlamentar realizou a audiência para denunciar os fatos, ouvir os apelos da categoria e encaminhá-los à Secretaria Estadual de Educação. Um representante do Poder Executivo esteve presente ao ato e disse que levaria as demandas ao Secretário estadual de Educação. Durante a audiência, Giannazi pediu ao governo Alckmin que suspenda as transferências compulsórias. O deputado vai exigir da secretaria uma mudança de postura. "A categoria merece respeito e estes servidores precisam ser valorizados, como profissionais da educação que são". carlosgianazzi@uol.com.br