Bananicultores do Vale do Ribeira debatem pulverização aérea


07/04/2017 19:48 | Da Redação com a colaboração da assessoria do deputado Padre Afonso Lobato

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Ricardo Madalena (2º à esq.), Padre Afonso (centro) e produtores agrícolas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2017/fg201146.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Representantes de produtores de banana da região do Vale do Ribeira estiveram no gabinete do deputado Padre Afonso Lobato (PV), no dia 4/4, para falar dos projetos de lei 405 e 406/2015, de sua autoria, que tratam da proibição da pulverização aérea e do uso de inseticidas para esse fim.

Acompanhados do deputado Ricardo Madalena (PR), eles destacaram a importância da bananicultura na região, a maior produtora do Estado, onde a atividade representa 86% da economia. São 36 mil hectares de plantação, com produção anual de cerca de 900 mil toneladas, em 15 municípios do litoral sul.

O produtor Renê Mariano, de Jacupiranga, diretor da Associação de Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar), explicou que a atividade se inviabiliza, caso seja proibida a pulverização aérea. Além dele, também participaram da reunião o produtor Edson Hayashi, de Sete Barras, e o fitopatologista Wilson de Moraes, da Apta do Vale do Ribeira.

Segundo Mariano, no caso da banana, a pulverização aérea é menos prejudicial que a manual e os produtores utilizam fungicidas, para inibir o fungo da sigatoka negra, e não inseticidas. Também já estariam testando produtos biológicos para reduzir os impactos sobre o meio ambiente.

Padre Afonso afirmou que o objetivo dos projetos não é o de prejudicar os produtores, mas acabar com os danos causados pela pulverização, principalmente para as abelhas, responsáveis pela polinização de 70% dos alimentos. "Vamos estudar uma emenda que possa contemplar nossa preocupação, sem que setores como a bananicultura saiam no prejuízo", disse.

padreafonso@al.sp.gov.br

alesp